quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Love Is Not A Fight - Capítulo 05 - Embarque


"O pior tipo de estranho,  é aquele que um dia você tanto conheceu.'' - Desconhecido

Acordei, olhei o relógio e puta que pariu, tô atrasada.
Pulei da cama, fui direto pro banheiro, quando terminei coloquei a roupa que eu já tinha separado para a viagem, fiz uma maquiagem bem simples e rápida, desci correndo, e minha mãe estava na sala, penteando o cabelo de Anna.
Fui até a bancada na cozinha, peguei minha passagem, e percebi que meu motorista já havia levado tudo pro carro.
Eu: Mãe! Porque não me acordou? 
Jolie: Ué, achei que tinha colocado despertador. Mas agora, vamos! - disse ela pegando minha irmã no colo. 
Comecei a tremer, só de pensar que ia ver o Justin em algumas horas, e conhecer a tia Pattie, claro.
Entramos no carro e o motorista logo deu partida, e no caminho fui comendo uma maçã.
Quando avistei o aeroporto comecei a tremer mais ainda, senti meu celular tremendo e era uma mensagem do meu pai.

'' Filha, boa viagem, espero que tudo dê certo, e que você aproveite muito, fique com Deus, e juízo, eu te amo!''

Sorri ao ler e logo respondi.

''Obrigada papai, também amo você.''

Guardei meu celular no bolso e nem tinha reparado que o carro já tinha parado, fui olhar as horas de novo e eram 9h15 e meu voo, eram às 9h25, daora tenho 10 minutos para embarcar.
Desci do carro correndo, junto com a minha mãe e minha irmã, que me ajudaram com as malas. Sei que o motorista devia fazer isso, mas ele tinha ido embora pra buscar o Chad em algum lugar que eu não sei, e minha mãe vai embora de táxi.
Me despedi das duas, oque foi muito difícil, e fui para junto das pessoas que vão no mesmo voo que o meu. Fizeram a última chamada, e fui. 
Dei um olhada pra trás e acenei, e percebi que minha mãe estava chorando, e partiu meu coração ter que ir deixando ela assim. 
Minhas bolsas foram guardadas, e subi no avião. 
E a partir dali me senti completamente sozinha, era apenas eu, uma menina de 17 anos, responsável por ela mesma, procurei meu assento, e me joguei nele. Coloquei o cinto, e aumentei minha música no fone, e ainda não tinha parado de tremer. 
Quando ligaram o avião senti um frio na barriga. Já tinha viajado de avião antes, mas não sozinha. Uma senhora sentou ao meu lado, e ela me contou que estava indo visitar o filho dela de 23 anos, que estava com câncer, e fiquei mas arrasada do que já estava por causa da minha mãe. Ela logo adormeceu, e eu também.
Nem vi o tempo passar, e senti alguém me cutucando. Abri os olhos e era a senhora.
Senhora: Minha querida, chegamos, você precisa descer.
Ela era tão fofa, tirei meu cinto e quando levantei minhas pernas estavam totalmente bambas, não sei como tive forças para descer do avião.
Tinha uma multidão na minha frente, e eu como não tenho uma estatura muito favorável não estava enxergando nada. 
Fiquei procurando, procurando até que avistei uma mulher com uma placa com o meu nome escrito nela, e vi um menino alto ao seu lado. 
Só pode ser eles. 
O Justin foi tão burro, nem ligou os fatos, eu adicionei ele, começamos a conversar, ele me disse que uma menina iria pra lá, e eu disse que ia viajar, e a tia Pattie tinha falado pra ele que o nome da menina era Cloe, e minha mãe havia conversado com ela no telefone, e pediu  para que não falasse meu sobrenome, mas Justin nem desconfiou de nada.
Respirei fundo, e comecei à ir em direção a eles.
Quando estava mais perto vi Justin, e ele estava com um sorriso, olhando pela multidão. Pattie já tinha me avistado fui em direção à ela e a abracei.
Justin olhou confuso, acho que nem me viu chegando ali.
Pattie: Cloe querida, seja bem-vinda!



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